Com apenas quatro anos de carreira, Lucas Pretti tem ganhado espaço entre os novos nomes da nova geração da música brasileira. Com canções que vão do pop ao eletrônico, o cantor também passeia por diferentes gêneros, como reggaeton, bossa nova, e até mesmo surf music.
Em entrevista exclusiva ao EntreMusic Brasil, Lucas falou sobre os novos trabalhos como cantor, e seus primeiros passos na atuação – recentemente o artista foi anunciado como parte do longa “Turma da Mônica Jovem: Reflexões do Medo”. Ele dará vida ao personagem “Titi”, que integra o elenco da trama. Confira o bate-papo!
O filme “Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo” marca o início da sua carreira como ator. Pode contar pra gente de onde surgiu o interesse pela atuação?
Eu sempre tive o sonho de ser ator, desde que eu tinha oito anos. Inclusive, era meu plano. Eu já fiz curso de atuação no Canadá, em Los Angeles, Nova York…era muito empenhado, mas eu nunca dei seguimento porque comecei a cantar e as coisas foram acontecendo. Então, depois de um tempo, lembrei dessa parte de mim e fui atrás. Voltei a fazer um curso com diretor de elenco, assinei com uma agência e comecei a tentar vários papéis. Quando veio a oportunidade de fazer o “Titi” na “Turma da Mônica”, eu achei o máximo!
O elenco também conta com nomes como Sophia Valverde, Xande Valois, Bianca Paiva e Theo Salomão. Como é contracenar com eles?
Eles são muito divertidos, foi bem legal. Eu me senti muito de volta à escola porque a gente gravou umas cenas no colégio, e aí tinha o horário do almoço e todo mundo sentava junto. Era bem alto-astral.
A gente ficava zoando, quase não dava pra gravar! (risos) Mentira, a gente é bem focado e tudo era muito fácil de gravar porque eles são muito comprometidos, então foi a melhor experiência. Tinha diversão, mas também nada de enrolação. Era bem “pá-pum”.
Você tem quatro anos de carreira na música e lançou um EP autoral no ano passado. Em que momento percebeu o dom pela música?
Não sei se diria “dom pela música”, mas eu percebi que era um caminho que queria trilhar quando comecei a fazer aula de canto. Era o momento preferido da minha semana. Eu ficava sonhando: “ai, terça-feira, três horas da tarde, aula de canto, uhuu” (risos). Entao eu acho que isso foi um sinal muito grande que talvez houvesse algo ali que eu tinha que explorar.
“Um Dia Inteiro” tem mais de dez milhões de reproduções no Spotify. Pode contar pra gente um pouco mais desse trabalho e a repercussão dele?
“Um Dia Inteiro” foi uma música que eu fiz com o Dux, que é um DJ que eu admiro muito. A gente não fez nem foto pra capa, nem um clipe. Só colocamos ela no mundo, sem expectativa nenhuma, e ela virou isso. É incrível! Todo mundo me manda áudio e aí está tocando na academia, num bar que eu estou, numa festa. E é muito legal ver que é uma música que tipo percorreu tantos lugares por tanto tempo.
Quais as suas principais referências no mundo da música?
Eu acho que hoje em dia é muito fácil misturar referências. Então, eu tenho muita referência da bossa nova, mas também muito artista gringo. No Brasil a gente tem muita gente legal, como Jovem Dionísio, Lagum, que são de BH, meus conterâneos…Julia Be, que faz um trabalho muito legal, o Jão…enfim, dá pra puxar inspiração de vários lugares, várias épocas.
Você entrou em estúdio recentemente pra produzir novas músicas de trabalho. Vem um novo projeto da sua carreira como cantor para o próximo semestre? O que pode adiantar pra gente?
Sim, claro. A gente gravou algumas músicas já pra esse segundo semestre e eu tô super animado para lançar elas. A gente lançou “Mais Um Drama”, que é o meu novo single, e como fazia muito tempo que eu não tinha um lançamento, foi bem divertido relembrar. Então, eu estou doido pras próximas!