sábado, novembro 23, 2024
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No ritmo Indie rock, Tuany traz novo álbum, “Instalação”

Dirigido e roterizado pela artista, o vizualizer do novo single “Instalação” chega ao YouTube no dia 6. Com o mesmo nome, seu novo álbum representa a mudança em sua carreira, trazendo o estilo indie rock mais à tona.

Nascida em Santo André, Tuany tem uma longa história com a música, convivendo a infância inteira com musicais e o sonho de poder fazer suas próprias produções. Com apenas 10 anos a cantora começou a tocar violão e aos 15 passou a ter aulas de piano.

Após anos fazendo parte de diversas bandas, ela decidiu em 2019 focar em sua carreira solo, começando oficialmente com o lançamento do single “Hm”, em abril de 2020.

Em entrevista a EntreMusic, a cantora conta um pouco de sua história e curiosidades sobre seu novo lançamento! Confira:

Tuany, a sua ligação com a música é de longa data. Aos 8 anos você já fazia composições. Qual foi a sua maior inspiração?

A minha maior inspiração pra começar a compor foram todos os artistas, bandas, filmes e musicais que fizeram parte da minha vida quando estava entrando na pré adolescência. Lembro de ver essas pessoas fazendo arte em formato de músicas, clipes, filmes e ficar pensando “Nossa, é isso que eu quero fazer. Vou começar a escrever músicas então”. De influências nesse período, acaba sendo bem diverso. Eu acompanhava desde RBD e a era musical da Disney (Camp Rock, HSM…) como bandas de rock clássico e novas bandas (The Beatles, The Who, McFly, NX Zero, Detonautas, Fresno, Pitty…) que eu ia descobrindo, principalmente pelos clipes da MTV.

Em 2019 você iniciou a sua carreira solo e em abril de 2020 lançou o primeiro single solo intitulado “Hm.”. Conta pra gente sobre esse primeiro trabalho? Em que momento da sua vida ele surgiu?

Esse trabalho veio acompanhado de muitas mudanças na minha vida, desde o lado pessoal até o lado profissional. “Hm” tem um lugar muito especial pra mim, pois foi nela que eu entendi que eu podia fazer música “sozinha”, sem precisar fazer parte de uma banda. Nela eu compus todas as linhas instrumentais, e gravei todos os instrumentos (com exceção da bateria), o que foi bem desafiador pra mim.

Fiquei dias estudando a linha de guitarra antes de gravar. Ela surgiu num momento de me colocar como protagonista do meu trabalho e da minha própria vida, foi o ponta pé que eu precisava pra assumir uma carreira solo.

De lá pra cá você lançou diversos singles e até um EP. Quando você acredita que aconteceu, de fato, essa guinada na sua carreira artística?

O meu primeiro EP, “Longe Daqui”, foi um processo de grandes descobertas de quem era a Tuany e qual a sonoridade buscada. Ele foi feito e lançado durante a pandemia, então foi uma primeira experiência do projeto solo bem diferente do que eu estava acostumada. A partir desse EP, eu consegui entender qual era o som que eu buscava fazer, com qual público eu queria me conectar, as minhas principais referências que apareceriam no projeto e também entender, estudar e aprender sobre o gerenciamento e direção de uma carreira artística (estudei produção musical pra gravar, mixar e masterizar as músicas em Home Studio, music business,as partes burocráticas…). Então, todo esse EP foi um processo de aprendizagem pro meu segundo EP, “Chevy Marfim”, que acredito que foi onde realmente a carreira começou a dar uma guinada a mais. Foi durante ele que consegui montar uma equipe que está me auxiliando desde então, comecei a entender melhor meu público e como chegar até ele, e fui fazendo conexões musicais que foram essenciais pra mim como artista e pessoa.

Você está em uma nova fase, com uma sonoridade mais indie rock nos seus singles: “Me Encontrar”, “Jabuticaba”, “Liberdade” ,“Tropeço” e “Chevy Marfim”. Conta pra gente sobre esses novos projetos, no atual momento da sua trajetória?

Nessas músicas, que fazem parte do EP “Chevy Marfim”, eu comecei assumir um pouco mais das minhas referências alternativas e clássicas. Foram muitas coisas que me influenciaram no processo de criação dele, desde os clássicos como Beatles, Billy Joel, Elton John, até novas bandas e artistas brasileiros que fui conhecendo e ouvindo mais como Pluma, O Grilo, Clarissa.

Diga 5 curiosidades que o público ainda não sabe sobre você.

1- Eu sempre trabalhei com música. Comecei aos 12/13 anos tocando em festivais underground de São Paulo.
2- Participei das primeiras audições da primeira montagem do musical do Rei Leão em São Paulo. No mesmo dia descobri que não era aquela área da música que eu queria seguir.
3- No total, já participei de e tive 9 bandas.
4- Já prestei vestibular pra canto lírico duas vezes (ainda bem que não passei).
5- O primeiro instrumento que aprendi a tocar na vida foi a flauta doce.

Deixe um recado para os leitores do EntreMusic Brasil!

É muito legal poder fazer o meu próprio som depois de tantas experiências que só me acrescentaram até chegar no ponto que estou. Sinto que as músicas que serão lançadas esse ano são as mais verdadeiras no aspecto sonoro, eu não tentei esconder ou camuflar nenhuma influência, pelo contrário, busquei deixar à flor da pele tudo o que faz parte de mim. Espero que essas músicas cheguem dessa forma aos ouvidos de vocês e que gostem bastante dos sons. Viva à música brasileira!

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