Foi na faculdade que o apelido “Jeca” foi dado à Marcelo Dadona Nunes, que anos mais tarde formaria a dupla sertaneja Fiduma & Jeca ao lado do amigo Pedro Juliano Cardoso de Oliveira. O interesse pela música surgiu ainda na adolescência através de uma brincadeira, mas foi na fase adulta que ele decidiu que era essa a carreira que queria seguir para sua vida: a de cantor.
Com muita irreverência e um jeito único, a dupla que se conheceu em 2010 no curso de Agronomia já coleciona inúmeros projetos musicais e milhões de visualizações no YouTube. Jeca bateu um papo com o EntreMusic Brasil e contou sobre momentos marcantes da carreira, a volta aos palcos, o clipe da música recém-lançada “Nem Que Vorte o Cheque” e muito mais. Confira!
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Como e quando você começou a cantar?
Comecei por brincadeira, aos 14 anos, junto com um amigo. Na época, tínhamos acabado de aprender a tocar viola, e pra fazer sentido quando tocávamos alguém tinha que cantar. Meu amigo era mais tímido que eu, então foi aí que comecei a cantar, por forças maiores (risos). De lá pra cá a brincadeira acabou ficando mais séria até chegar na faculdade e eu perceber que queria isso pra minha vida.
Em que momento você se viu como cantor profissional?
Logo depois de lançarmos a música “Anjo Chapadex”, em 2014. Na época, tive que trancar a faculdade e seguimos na estrada cantando! Percebi que não dava pra conciliar os compromissos da minha carreira com o curso que estava estudando, então optei pela música.
Você já pensou em desistir de cantar?
Acho que todo artista já pensou nisto… a gente passa por muita coisa na estrada, mas não tenho coragem, não. Amo demais a música, os palcos, o showbusiness. Foram breves momentos de exaustão, da estrada, de trabalhar à noite, das muitas horas sem dormir, mas não passaram de pensamentos. No final, todo esse aprendizado compensa e me torna mais forte.
Existe algum momento que te marcou mais na carreira?
Tenho alguns preferidos que coleciono na minha mente onde me sinto privilegiado!
Cantar na Festa do Peão de Barretos e de alguns rodeios que eu frequentava quando era mais novo é surreal! Chega a ser engraçado pra mim porque nunca imaginei estar em um palco naquelas festas.
Nosso primeiro DVD foi também um grande marco na minha carreira. E não tem como deixar de lado as parcerias com Matogrosso e Mathias, que vejo como um dos ápices de toda essa trajetória e da minha vida!
Qual a sensação de subir no palco novamente depois da pandemia?
É uma das melhores sensações que tive nos últimos anos! Parece que voltei pra 2014, onde tudo começou! O frio na barriga, o nervosismo e toda a empolgação de fazer shows e encontrar nossos fãs.
Se tivesse que citar a maior conquista que você obteve até hoje, como cantor, qual seria?
Sem sombra de dúvidas é a de conseguir transmitir emoção para as pessoas através das nossas músicas. É uma sensação incrível e de arrepiar.
Como você lida com as críticas e os elogios que recebe nas redes sociais?
Se for uma crítica construtiva, procuro ver se aquilo realmente tem fundamento e tento melhorar aquilo que talvez não tenha saído como o esperado. Caso seja uma que não vai agregar em nada ou apenas pra me deixar mal, só ignoro! Quando a gente recebe elogios, eles nos servem pra mostrar o caminho e nos motivar cada vez mais a seguir em frente.
Você e o Fiduma lançaram, recentemente, a música “Nem Que Vorte o Cheque”. Pode contar um pouco mais sobre o clipe pra gente?
Foi um clipe muito legal de gravar! Matamos a saudade de atuar em nossos clipes, como fazíamos lá atrás. Ele foi gravado em um formato novo pra gente, em plano sequência. Deu um trabalhão, mas o resultado final valeu a pena!
Assista ao clipe “Nem Que Vorte o Cheque”, de Fiduma & Jeca
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