A paulista de Americana Karina Dohme, de 36 anos, vive atualmente a divertida e sensual Teca na novela das sete da TV Globo, “Quanto Mais Vida, Melhor!”, após um tempo longe das telinhas. O humor, inclusive, é um dos segmentos na qual a atriz se tornou bastante conhecida pelos seus papéis cômicos. Karina estreou na televisão no seriado “Sandy e Júnior”, em 1999, como Beth.
Ela participou de mais de 80 campanhas publicitárias gravadas entre 1992 e 1998, incluindo “Bombons Garoto – Portas”, que foi vencedor do prêmio Profissionais do Ano; atuações em seriados como “Brava Gente” (2003); participação em “Malhação” (2004), “Sob Nova Direção” (2005); “Turma do Didi” (2009); “Os Caras de Pau” (2012); além das novelas “Beleza Pura” (2008); “Tempos Modernos” e “Amor à Vida” (2010); “Totalmente Demais” (2016); programa “Zorra Total” (2014); e muitos outros. No teatro, acumula mais de 10 trabalhos, incluindo o musical “Tutti-Frutti” (2000) e “Amiga, vamos ao banheiro?” (2014), do qual também foi coautora.
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Apesar de ser apaixonada por atuar, ela investiu em mais uma carreira: a de empresária. Vivendo em Campinas, interior de São Paulo, Karina administra negócios de produtos saudáveis e naturais em parceria com o marido. Ela possui dois mercados: o Quinoa Natural. A bela ainda é uma das sócias da marca Nut Me, indústria do universo saudável que fabrica nuts, granolas e chocolates.
A atriz e empresária bateu um papo exclusivo com o EntreMusic Brasil e contou mais sobre os trabalhos marcantes e o mercado de produtos saudáveis e naturais.
Conta um pouco pra gente sobre a sua personagem, Teca, em “Quanto Mais Vida, Melhor!”. Vocês duas têm algum aspecto em comum?
A Teca é uma mulher decidida, ambiciosa, que não mede esforços para alcançar seus objetivos. Ela é extremamente sensual e se aproveita disso para conquistar o que deseja. Ela não aceita ouvir não, quer subir na vida e não importa quanto isso custe e por cima de quem tenha que passar. Ela não vai abrir mão de se dar bem. Ao mesmo tempo que ela tem uma veia extremamente ardilosa e até mau-caráter, ela é engraçada e divertida. Esse é um dos primeiros personagens que eu faço que foi difícil encontrar alguma semelhança comigo, mas de alguma forma eu a admiro pela autoestima e pela segurança que a Teca tem em relação a si mesma. Ela é um uma mulher totalmente empoderada.
Você fez diversos papéis na teledramaturgia. Quais os mais marcantes?
Não posso deixar de mencionar a Beth, de Sandy & Júnior, que foi meu primeiro trabalho e abriu muitas portas. O seriado do Domingos de Oliveira, na Band, foi super importante porque me permitiu atuar em zonas diferentes, mais dramáticas, num outro tom e num projeto menos cômico e mais maduro, adulto. Tradicionalmente, eu sempre tive papéis mais divertidos, cômicos, e ter feito uma obra do Domingos me colocou num outro lugar. Eles me deram a oportunidade de protagonizar 3 episódios com personagens completamente diferentes e ao lado de atores incríveis, como Orã, Zéu Britto…
Seu primeiro contrato na TV Globo foi para contracenar no seriado “Sandy & Júnior”. Como esse trabalho abriu portas para você?
Eu entendo que o seriado me projetou numa escala muito maior. Fez com que as pessoas realmente pudessem ver meu trabalho. Eu sou muito grata por essa oportunidade. Foi um trabalho que me ensinou muito sobre televisão e também me transformou muito. Imagine você trabalhar desde os 13 anos numa rotina que requer disciplina, num programa de extremo sucesso, e conviver com colegas de trabalho que acabam se tornando sua verdadeira família. Foi um presente poder ter feito parte disso.
Quais memórias você guarda deste momento da sua carreira?
As melhores possíveis! Nós nos divertíamos trabalhando. Éramos uma grande família. Nós não tínhamos ideia do tamanho que éramos, só queríamos estar lá, juntos, fazendo nosso melhor. Sem ego, sem vaidade, realmente fazendo o que amávamos e sendo felizes.
Você também é empresária. Em que momento surgiu a ideia de investir em produtos saudáveis?
Uma das coisas que sempre me preocupou na minha carreira foi a instabilidade da profissão. Eu sempre quis ter algo mais sólido, linear. Meu marido é um empreendedor nato. Em 2015, ele estava infeliz com a carreira e decidiu vender todos os seus negócios e começar um do zero que fizesse mais sentido. Ele decidiu que queria trabalhar com alimentação saudável, com orgânicos, e isso era absolutamente apaixonante pra mim porque eu tinha feito uma revolução na minha vida através da alimentação, então eu acreditava muito nisso e queria ajudar as pessoas a conhecerem e entenderem como podemos mudar e curar através dos nossos hábitos alimentares. Comecei pra ajudar e acabei descobrindo uma ótima administradora, gestora de pessoas. Então resolvi tirar um tempo pra realmente me dedicar a isso e colocar as empresas de pé. É algo que eu gosto muito, mas que não me realiza tanto quanto atuar, por isso poder transitar entre esses dois mundos é muito legal e um privilégio.
Como você enxerga o atual cenário da indústria do universo saudável?
É um segmento que está crescendo muito, muito mesmo. Alimentação saudável é um universo gigantesco que tem muito ainda pra maturar no Brasil. Eu costumo dizer que é um caminho sem volta. Tenho certeza que cada vez mais as pessoas se conscientizam de que se alimentar de forma mais saudável, sustentável, é necessário porque impacta diretamente na forma de vida e na nossa saúde, humor, etc.
Por outro lado, tudo isso também traz muita gente que quer surfar a onda do saudável porque sabe que é um mercado muito rico e em expansão. Então vem surgindo muitas marcas que se dizem saudáveis, mas na verdade não são. Você olha o rótulo, os ingredientes, o processo de produção e vê que não é tão saudável assim. Precisamos, enquanto consumidores, estarmos atentos a isso, entender e conhecer o que estamos consumindo. Nas nossas lojas, por exemplo, não entra nada que não tenhamos analisado com bastante cuidado, e nada que não comeríamos na nossa casa entra no nosso mix.
Isso é super importante e uma forma estabelecer um vínculo de confiança com nossos clientes.
Eu entendo que só performa bem e só se mantém no mercado quem realmente vive isso, pratica como estilo de vida, conhece, pesquisa e imprime isso nas suas marcas ou nos produtos. Já vi muitos e muitos empresários abrindo loja pra surfar uma onda e fechar em pouco tempo porque não tinha nenhuma identificação real com o negócio.
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