Marcello Mathias Martins, mais conhecido como Txéllo, lança o single “Gangueiro” e anuncia novo álbum, que será disponibilizado nas plataformas em julho. O projeto é agenciado pela Two Records, fundada em 2020 pelo cantor, seu irmão Luca e o sócio Ramon.
Txéllo atua no cenário musical desde os 12 anos e vem de uma origem humilde. Começou a trabalhar aos 14, quando conseguiu comprar uma guitarra e passou a correr atrás do sonho de se tornar cantor. De lá pra cá, já fez parte de uma banda cover e até assumiu o vocal da Otus. Além disso, colecionou, no decorrer de sua caminhada, participações especiais em shows de outros grandes artistas como Igor Rocha, Tayna Bittencurt e até gravou uma música com Fernanda Medrado.
Seu novo single, “Gangueiro”, chega para marcar essa nova fase artística. Em entrevista exclusiva para o EntreMusic Brasil, Txéllo conta com mais detalhes sobre os próximos passos de sua carreira profissional.
Como a música surgiu na sua vida? Conta pra gente um pouco de como foi seu início de carreira.
R: Eu tinha um amigo que tocava violão sempre que estávamos reunidos com os nossos outros amigos, achava aquilo demais e pedi pra ele me ensinar a tocar também. E isso me incentivou muito na ideia de ter uma banda. Eu fui muito influenciado musicalmente pelos meus pais que escutam bastante rock, como Raimundos, Nirvana, Pearl Jam e Phil Collins
Depois disso, junto com outros amigos, montei uma banda na escola e começamos a tocar nos festivais e durante os intervalos da escola, foi quando iniciou o sonho, hoje, concretizado.
Você também teve uma banda jovem inspirada nos Mamonas Assassinas. De onde surgiu essa ideia?
R: Eu era fã demais dos caras, a morte deles foi um marco muito grande pra mim. Nem tem muito o que explicar, queria ser igual e gigante como eles foram.
Quanto tempo você levou desde o fim de sua banda antiga até o surgimento da sua banda atual?
R: Depois de muitos anos tocando com muitas bandas underground e tendo a vivência real da música, montei uma banda profissional chamada Otus, foi quando assinamos com a Midas Music. Mas infelizmente com a pandemia que aconteceu, tivemos que dar uma pausa, mas a banda não acabou! Daí surgiu a ideia de um projeto solo, montei um Home Studio e comecei a gravar as minhas músicas.
Alguma vez na sua carreira você pensou em mudar de estilo musical, transitar para outro gênero?
R: Minha banda Otus é 100% rock misturado com rap, e dentro desse genero no meu trabalho solo eu puxei um pouco mais pro rap, pop e trap pra dar uma diversificada
Como surgiu o projeto da sua carreira solo?
R: Com a pandemia ficou mais difícil de encontrar os outros integrantes da banda, então pra compor, gravar e fazer reuniões ficou bem ruim. Eu tinha muita música pra lançar e novas ideias que talvez não encaixariam dentro da banda, por isso decidi fazer por mim mesmo.
Um grande destaque da sua carreira foi o trabalho com Rick Bonadio. Como é trabalhar com um dos grandes nomes do meio?
R: Foi incrível, trabalhar com o cara que produziu a banda que me inspirou na música foi uma das minhas maiores realizações. O Rick é um cara incrível e tive grandes aprendizados na minha vivência com ele, inclusive, queria mandar um abraço pro Rick, nos veremos em breve!
Hoje em dia, você tem sua carreira solo e também tem a banda. Como é equilibrar os dois?
R: Consigo conciliar os dois projetos tranquilamente, agora que as coisas voltaram ao “normal” tenho novos projetos com a banda e novos projetos para minha carreira solo, ambos em andamento e com lançamentos grandes pra esse ano de 2023
Quais são os planos para o futuro, tanto solo quanto da banda? Pode dar um spoiler dos próximos lançamentos?
R: Os planos já estão em andamento, muita música nova vindo, com videoclipes, um disco solo que sai no meio do ano e alguns singles da banda que já estão em processo no estúdio. Dia 31 de março já sai meu último single antes do disco, o nome da música é “Gangueiro” que já está com o videoclipe gravado e posso afirmar que é um dos maiores da minha carreira, aguarde!