A atriz Amanda Linhares, conhecida por seu papel como Rafa na série da Netflix De Volta Aos 15, assume um novo e desafiador papel no curta-metragem “Brutalista”, dirigido por Felipe Borges. No filme, Amanda interpreta Clara, uma jovem bissexual que, após uma tragédia, mergulha em um estado de apatia e se distancia da realidade, em meio ao caos informativo da era digital.
“Brutalista” aborda temas sensíveis e atuais, como o impacto psicológico da sobrecarga de estímulos digitais e a depressão. Para Amanda, o papel de Clara foi mais do que apenas uma performance: “Tenho um carinho especial por esse tema, por ter depressão e estar saindo de um quadro de apatia. Viver essa personagem me permitiu um processo de autoconhecimento, e terminei esse projeto com mais clareza sobre meus sentimentos.”
O curta é uma forte reflexão sobre a saúde mental da Geração Z, uma geração frequentemente imersa em redes sociais e bombardeada por informações. Clara, em sua busca por significado, representa um retrato fiel da desorientação emocional que muitos jovens enfrentam. “Sempre quis viver uma personagem com uma história que se entrelaça com as minhas dores. Esse processo foi transformador”, afirma Amanda.
Além de explorar questões psicológicas, o filme também destaca o protagonismo de mulheres gordas, um aspecto que atraiu a atriz para o papel. “Fui cogitada para o papel antes mesmo de enviar meu material. Aceitei na hora”, comenta.
“Brutalista” é parte do trabalho de conclusão de curso de alunos da ESPM e, além de Amanda Linhares, o elenco conta com Laura Luz, da série Mila No Multiverso (Disney+). Antes de ser lançado ao público, o filme passará por diversos festivais de cinema.
Sobre Amanda Linhares
Natural do Pará, Amanda Linhares, de 26 anos, ganhou destaque como Rafa na série De Volta Aos 15. Embora tenha conquistado o público recentemente no audiovisual, sua trajetória artística é longa. Filha de atriz, Amanda está envolvida com o teatro desde os 14 anos, sendo formada em Teatro e mestre em atuação. Ela já lecionou, ministrou workshops e atuou em diversos espetáculos, como as versões musicais de “Lisbela e o Prisioneiro” e “Se Eu Perder Esse Trem”, com músicas de Adoniran Barbosa.