Lojas de varejo foram os primeiros palcos de Kivia Pascoal, a cantora alagoana que ganhou destaque nacional ao participar do programa Faustão na Band em 2022. Em entrevista exclusiva ao EntreMusic Brasil, Kivia falou sobre a carreira, novos trabalhos e sua passagem de destaque no quadro “A Hora da Decisão”. Confira!
Você começou a se apresentar profissionalmente muito cedo, aos 11 anos. De onde veio a vontade de cantar? Acredita que foi influenciada pela sua família a trilhar um caminho na música?
Parece clichê, mas a frase “a música te escolhe” é a maior verdade, pois eu nem me lembro quando foi que comecei a cantar. Minha família inteira conta histórias de quando eu era criança, ficava na calçada da casa da minha vó cantando, quando estava no ônibus, e muitas outras histórias. Minha mãe também conta que quando estava grávida sempre cantava pra mim, e escrevia músicas junto com minha tia. Em resumo, minha família sempre amou música, e aos 11 anos foi minha primeira experiência cantando em uma praça pública, para muitas pessoas.
Você já cantou em estações de metrô e grandes lojas de varejo. Pode contar pra gente histórias desse período?
Eu e meu pai estávamos no centro de SP conhecendo, e haviam pessoas se apresentando. Ele pediu pra que eu desse uma “palinha”, a partir daí começou nossa história. Vendíamos CD naquela época e essa era a nossa principal renda. Com isso viajamos para alguns estados e cidades do Brasil, cantando em portas de metrô, praças e lojas. Tivemos parcerias de promoções com muitas lojas da época, como Casas Bahia, Marabraz, Supermercado Compre bem, Lojas Eskala e por aí vai.
O mais engraçado é que nessa época nós não tínhamos carro, então levávamos caixa de som, instrumentos e pedestais, tudo de ônibus e metrô/trem.
Bruno e Marrone e Marcos e Belutti são seus grandes ídolos. Você já realizou o sonho de cantar com eles? Com quais outros artistas você sonha em dividir os palcos?
Eles são incríveis! Já conheci o Marcos e Belutti e eles são fantásticos. Ainda não dividi o palco com eles, mas já batemos um papo. E o Bruno e Marrone, não sei nem se sai voz perto deles (risos). Eu amo muito!
Também sou fã da Ivete Sangalo, e do Hugo e Guilherme.
Você participou do quadro “A Hora da Decisão”, no programa Faustão na Band. Como foi a experiência e quais frutos colheu?
Foi uma experiência incrível. Acho que todo artista tem um certo medo do julgamento, e eu sempre tive muito medo. Foi difícil pra mim até me inscrever, mas estava em um momento da vida, principalmente pós pandemia, que eu sentia que precisava viver isso, me desafiar. Então me inscrevi e deu super certo.
Eu aprendi muitas coisas, a gente estudava todos os dias lá. Ficávamos de segunda a sexta tendo aulas todos os dias, de postura, de performance, de canto. Foi incrível, amadureci e aprendi muito.
Hoje quando chego nos lugares muitas pessoas me reconhecem e sempre perguntam como foi.
Realmente foi incrível.
A paixão pelo sertanejo falou mais alto quando você tentou largar a música e trabalhar com estética. De onde vem o apreço por esse ritmo? Você já se aventurou por outros gêneros?
Nos shows a gente canta um pouco de tudo. Quando eu era adolescente eu cantava mais voltado para forró romântico, estilo Calcinha Preta, Magníficos; mas eu cresci ouvindo sertanejo e cantando em karaokês, então eu sempre amei. Cresci ouvindo Leandro e Leonardo, Zezé di Camargo e Luciano…
Quais seus próximos passos na música? Pode contar pra gente o que planeja para o próximo semestre?
Estamos em estúdio gravando um novo projeto, uma música de trabalho em guarânia. Estamos apostando nessa música, pois a música sertaneja clássica está em alta.
Está prevista para ser lançada no início de Julho.
