quinta-feira, setembro 19, 2024
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Exclusiva | Rainha de Copas: conheça o novo álbum da cantora Sonja

Com lançamento completo previsto para agosto, o álbum “Rainha de Copas”, da cantora Sonja, conta com canções que retratam a história da artista. Ela, que bebe de fontes musicais ligadas ao blues e ao soul, traz em suas músicas relatos de transformações, empoderamento, episódios de relacionamentos abusivos e superação.
Em entrevista exclusiva ao EntreMusic Brasil, Sonja falou sobre sua trajetória no mundo da música, as principais inspirações e os novos passos na carreira. Confira na íntegra:

Sonja, de onde veio a vontade de ser cantora? Quando descobriu o dom?

Eu comecei a estudar canto muito nova, com 6 anos de idade. Minha mãe se ligou que eu era artista, estava sempre dançando e cantando por ai e me botou em uma aula de musica. Eu estudo desde os 6 anos, mas eu canto desde que me entendo por gente, sabe? Claro que teve uma evolução, né, mas gostar de cantar eu sempre gostei. Acho que é algo que já nasceu comigo. Eu não lembro de um ponto onde eu disse: ah, eu gosto de cantar e quero fazer isso pro resto da vida! – Eu sinto que foi muito natural, era algo que já estava dentro de mim e que a vida foi regando, mostrando os caminhos.

Quais são suas principais referências na música?

As mais fortes são Etta James, Janis Joplin, Elis Regina e Rita Lee. Depois vieram Bessie Smith, Dinah Washington, Ricardo Werther, Tim Maia, Billie Holiday, Gal Costa, Liniker, etc. São pessoas que, pra mim, tem algo muito importante em comum: cantam com a alma. E isso, pra mim, é o que mais importa.

Na sua opinião, quais os maiores obstáculos na carreira de um cantor?

Não ter um manual é difícil, porque tudo se torna muito imprevisível. Hoje em dia então, em tempos de coisas acontecendo muito rápido e mudando a cada minuto, é difícil saber que caminho pegar, o que fazer. Tem que estar muito atento à intuição, muito ligado à fé e não parar de trabalhar e acreditar. Um obstáculo grande é a falta de fé – o medo, em outras palavras. Se ele é paralisante, aí se torna um obstáculo mesmo. O negócio é botar ele nas costas e, por mais pesado que ele seja, levar ele junto. Dar um jeito de fazer ele de combustível. O processo pode ser um obstáculo também pra quem não sabe apreciar a viagem – e eu muitas vezes acabo me perdendo nisso. Mas logo volto a mim, sento na janela e aproveito a viagem.
Obstáculos vem pra tudo, por toda vida. O legal é seguir criando formas e maneiras de contorna-los.

Em que momento você decidiu transformar suas vivências e experiências pessoais em música?

Não lembro se houve um certo momento. Eu sempre escrevi sobre as coisas que eu passo e sinto. Até hoje, volta e meia algum familiar ou amigo encontra cartas minhas por aí, super sensíveis (e engraçadas haha). Acho que a escrita sempre esteve presente nos meus momentos, sabe? Eu tinha diário, eu escrevia poesias… E como a música também sempre esteve presente na minha vida, uma coisa acabou encontrando a outra, eu acho, e eu sou um canal, né, pra que elas possam vir ao mundo em forma de música, de canção.

Você chegou a participar do programa The X Factor Brasil. Como foi passar por essa experiência?

Na época foi algo muito empolgante mas que me deu muito medo, porque eu nunca tinha participado de algo tão grande assim, além do programa ter sido gravado fora da minha cidade, com pessoas que eu nunca vi, enfim. Posso dizer que o curto período que passei no programa, foi de bastante aprendizado e crescimento dentro da música, para mim, naquele momento.

Conta um pouco sobre seu single “Mudanças”, que faz parte do álbum, Rainha de Copas?

Mudanças nasceu no meio de caixotes e mala de uma mudança interna e externa. Eu estava literalmente passando por uma mudança – de apartamento – e ao mesmo tempo, uma mudança de vida, de hábitos, pessoas, crenças. Então os sentimentos estavam muito borbulhantes dentro de mim. Me sentei ao piano e essa musica simplesmente saiu – foi vomitada pra fora do peito. E ela fala de sabermos nos retirar quando o lugar que a gente tá, fica pequeno demais pra nós. Fala de aceitar as mudanças, pois elas vão acontecer se quisermos ou não – mas se deixarmos fluir, ela com certeza será menos difícil. Mudanças vem mesmo pedindo uma mudança, sabe? Mude-se do que quer que esteja te limitando.
Essa música é representada pela carta do carro, no álbum. Cada música dentro do álbum Rainha de Copas, tem uma carta do Tarot que a representa, pois o álbum todo fala de uma tiragem de Tarot que uma cigana fez pra mim, que me alertava dos perigos de continuar vivendo como eu estava vivendo, com as pessoas que eu estava, com os hábitos que eu tinha, enfim. E a carta do carro é a carta do movimento. Do tomar as rédeas e se movimentar.
E, enfim, “Mudanças” é o meu xodó. É uma das minhas músicas preferidas do “Rainha de Copas”.

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Ah, gostaria de agradecer, né. Tenho muita gratidão por quem consome música. Por quem lê musica, ouve música, assiste música. Então, gratidão por se alimentarem de música!
E se quiserem saber um pouco mais do meu trabalho, minha rede social é @sonjamusica e meu Youtube (onde vocês podem encontrar meus clipes e shows ao vivo) Sonja Musica. Venham e fiquem à vontade!
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