quinta-feira, novembro 21, 2024
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Jorginho Faria abre o jogo sobre relação com o futebol e novos passos na música

Com mais de 15 anos de carreira, Jorginho Faria ficou conhecido no mercado artístico pela alegria, carisma e sons diferentes que o levaram a dividir o palco com famosos como Anitta, Thiago Martins, Thiaguinho, Bruno (Sorriso Maroto), Mumuzinho, Dilsinho, Ferrugem, Belo, L7, Xamã, Ludmilla; além dos shows exclusivos para renomados jogadores de futebol – Romário, Ronaldinho Gaúcho, Neymar Jr. e Gabigol.

Em entrevista ao EntreMusic Brasil, o cantor contou tudo sobre a sua trajetória na músical, o feat lançado com o Di Proposito, além dos planos para o próximo semestre deste ano. Confira a entrevista na íntegra:

1- Você se recorda da sua primeira apresentação musical? Pode nos contar um pouco de como foi, quem te apoiou desde o início? 

Me recordo da minha primeira apresentação musical. Foi quando eu tinha 13 pra 14 anos, em um aniversário. Eu tocava repique na banda e, nesse dia, o vocalista não foi e eu tive que cantar. Eu não tive muito tempo para me preparar e fiquei muito nervoso. Na época, eu era muito tímido, mas no final deu tudo certo. Gostei dessa adrenalina. Quem sempre me apoiou desde o início foi o meu cunhado e a família do meu pai.

2- Como foi a mudança de Brasília para o Rio de Janeiro? Decidiu após alguma proposta ou foi uma decisão voltar à sua terra natal? 

Minha mudança pro Rio de Janeiro foi a melhor escolha que eu fiz na minha vida. Foi no momento certo, na hora certa, e partiu do Romarinho, filho do Romário, que era meu amigo. Desde que ele jogava no Brasiliense sempre ia nos pagodes da minha banda. E aí ele recebeu uma proposta pra voltar pro Vasco, aqui do Rio de Janeiro, e me apresentou alguns amigos que eram empresários e produtores de evento. E aí eu vi uma oportunidade para crescer. Eu sempre fui muito ambicioso, mirei grande, e esse foi o gatilho pra eu vir pro Rio de Janeiro, onde o pagode era muito mais aceito. Como o mundo artístico girava todo em torno do Rio, então pra mim foi muito tranquilo e graças a Deus eu fui muito bem aceito pelas pessoas. 

3- Como é a sua relação com o futebol, tendo cantado já para craques como Romário, Neymar Jr.? Quando aconteceu o primeiro convite? 

A minha relação com o futebol é 100%. Até porque a gente brinca que todo jogador queria ter sido pagodeiro e todo pagodeiro queria ter sido jogador. Eu sempre pratiquei esportes, sempre joguei bola a minha vida inteira. Joguei futsal até os 19 anos. O pagode sempre conversou com o mundo da bola e a pessoa que me abriu portas foi um jogador de futebol, o Romarinho, que jogava no Brasiliense. E tudo aconteceu depois disso.

O primeiro convite aconteceu por conta do Fábio Braz, que já ia nos meus pagodes e um dia me levou pra fazer um pagode lá na casa do Romário.

4- Agora falando dos seus últimos projetos, você lançou “Verdade ou Consequência”, um feat com o Di Propósito. Como surgiu essa parceria? 

A parceria com o Di Propósito surgiu em Brasília. São meus amigos desde quando a gente era bem novo. A gente começou junto na música e figurava no cenário de Brasília, sempre fazendo eventos. Com 19, 20 anos eu vim morar no Rio e eles continuaram fazendo o trabalho por lá. Deus abençoou e tiveram uma proporção nacional,

estouraram a música “Manda Áudio”. 

E toda essa galera, tanto do Menos É Mais, como do Di Propósito, sempre trabalharam na música juntos desde Brasília. Hoje eles estão no Rio também, então nada mais justo do que selar uma parceria com uma música. Esse foi o nosso pensamento.

5- Você se prepara para lançar um novo DVD, certo? Pode nos contar sobre o repertório, dar um spoiler do que vem por aí? Será um projeto autoral? 

Quanto ao repertório do DVD que a gente sonha e pretende gravar esse ano, já tem 5 faixas inéditas gravadas, que eu escolhi a dedo. São músicas que me representam: gosto musical, tanto letra, melodia, como a forma que foi executada a produção. Elas vão refletir a maturidade que eu criei de um tempo para cá, como cantor, músico, e um pouco de produtor musical também, porque eu participei de tudo.

E vai ser um projeto tanto de músicas autorais, como também de músicas covers, que a gente faz no show, repaginando da nossa forma. A gente vai unir tudo isso para que as pessoas se sintam dentro do nosso show, que é uma coisa que chama bastante atenção. E para que elas conheçam o meu lado musical autoral também.

6- Você pensa em ir além do pagode? Pode falar sobre o disco com outros gêneros musicais. 

Quando eu tiver o mínimo de uma consagração na carreira autoral, eu pretendo sim gravar outros gêneros musicais. Eu quero primeiro ser reconhecido no pagode. Depois que eu conseguir esse feito e, se for da vontade de Deus, eu com certeza vou partir pra algum disco que misture um POP ou sertanejo, com referências de músicas da Bahia, que me influenciaram para que fosse criado o Jorginho Faria. 

Vendo em terceira pessoa, o artista de fora, eu acho que tudo me influenciou musicalmente, então nada mais justo do que um dia eu me doar pra isso e em forma de música, fazendo outros gêneros, cantando outras coisas. 

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