Apresentadora do maior programa de sertanejo do país, Mariangela Zan também faz sucesso nos palcos e nas composições. Em seus shows representa boa parte da cultura brasileira trazendo diversos ritmos tradicionais.
Nascida em São Paulo, ela cresceu em meio à música e teve como principal influência seu pai, Mário Zan, que ficou conhecido como uma das maiores lendas do sertanejo.
Em entrevista ao EntreMusic, ela conta sobre sua trajetória e vivências na música raiz desde o início da sua carreira, aos 15 anos. Confira:
Você é filha de Mario Zan, uma lenda da música sertaneja raiz. Qual a maior lição e legado que seu pai deixou?
Ele era um cara muito honesto, o que ele negociava ele fazia, sempre seguindo a risca e eu procuro seguir isso na minha vida assim, nos negócios que eu faço. A minha empresa de shows eu sempre paguei direitinho os meus colaboradores ou quando subcontratava algum artista também sempre fazia isso por conta da influência dele nas minhas atitudes. Mesmo que hoje em dia eu já não esteja mais fazendo essas contratações pela minha empresa de show de outros artistas.
Além do grande Mário Zan, quem também foi fundamental para sua formação como artista? Quem também foi/é referência pra você?
Ele me abriu muitas portas, trabalhei com ele desde os meus treze anos de idade e esse ano estou fazendo trinta anos de carreira. Estou com quarenta e três anos e meu pai foi fundamental porque foi com ele que toda a minha história começou.
Se não fosse cantora e apresentadora, qual profissão você exerceria? Já passou pela sua cabeça alguma outra carreira profissional?
Eu já tive outra profissão que não funcionou de apresentadora e também já fui produtora de televisão. Sou formada em jornalismo e também em direito, mas nunca segui nada dessa área. Trabalhei como produtora de rádio, de programas de televisão nessas áreas eu seguiria, pois gostei bastante.
Você considera a sua estreia como apresentadora uma grande virada de chave na sua carreira?
Sim, a grande virada de chave da minha carreira foi o Aparecida Sertaneja. Eu sempre falo que eu era uma cantora pra públicos médios e com a Aparecida Sertaneja me transformei numa cantora com muita gente me assistindo, shows que eu faço, que vão milhares de pessoas que me conhecem, por isso foi com ela que tudo mudou.
O “Aparecida Sertaneja” é um dos carros chefes da programação da TV Aparecida. O que o programa representa pra você? E qual o maior diferencial dele, na sua opinião?
O programa Aparecida sertanejo é minha vida, hoje em dia ele é o tronco principal da minha carreira, da minha vida, tudo que eu vá fazer, sempre coloco em primeiro lugar a TV Aparecida e o Aparecida Sertaneja. Datas de shows que eu marco, tudo sempre pensando nessa prioridade, tudo que eu penso em questão de roupa, da minha vida, tudo sempre pensando na TV Aparecida. Então ele é a razão da minha vida, e eu acho o programa interessante porque ele dá oportunidade para os artistas se lançarem, por isso que tive a oportunidade no violão na viola e no terra da padroeira.
Pode dividir com a gente alguma história marcante que aconteceu com você enquanto apresentava o “Aparecida Sertaneja”?
Tiveram muitas, mas a mais emocionante eu acho que foi quando eu recebi a Nalva Aguiar no programa e ela nunca aparece em nenhum programa de televisão, mas aceitou o nosso convite, foi muito emocionante quando ela foi, muito histórico pra mim.
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